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sábado, 10 de maio de 2014

Culinária sem fronteiras: lasanha de berinjela.

E mais uma vez, é post de gordice, pra variar!

Gente, eu tenho cozinhado bastante e experimentado bastante coisa na cozinha esses dias, mas tudo isso tem uma explicação digna: semana de provas. Isso mesmo que vocês ouviram, gente, semana de provas! Ah, mas Rayra, em semana de prova você deveria estudar o dobro e comer a metade, né? É, deveria, mas o santo é fraco e a procrastinação é grande. Qualquer motivo é motivo para dar aquela paradinha nos estudos, e comida é o motivo mais digno de todos!

Então, a delícia da vez é a lasanha de berinjela
E a história por traz desse prato é a seguinte: eu sempre quis comer esse negócio, gente, mas nunca ninguém cozinhou pra mim. E eu nunca fui de cozinhar muito, até que a chamada Era Dilma se iniciou. E principalmente a Era Dilma em exams week. Daí que eu resolvi que não devia ser difícil fazer uma lasanha de berinjela sozinha, né? Sem receita sem nada, resolvi dar corda no motorzinho da criatividade lógica e o resultado foi isso que segue. I shall call it, erm... Rayra's Eggplant Lasagna? lol

Vamos lá? Soltem os cachorros que a Ana Rayra Braga vai ensinar.

Ingredientes:
- Berinjela
- Carne moída
- Molho de tomate
- Pimentão vermelho e amarelo
- Cebola roxa
- Alho, pimenta preta, sal, ervas
- Queijo 

Modo de preparo: 
1) Cortem a berinjela em fatiazinhas bem fininhas e as deixem de molho em água (pra amaciar e tirar o amargo da casca) enquanto você parte pros outros passos.


2) Cortem também os pimentões e cebolas. E alho, se vocês não usarem o lazy garlic como eu, rs.
3) Ralem o queijo todinho. Quanto mais queijo melhor, Brasil! Ou mandem alguém fazer isso por você, como eu fiz. 
Apresentando meu mucamo lindo housemate ucraniano, também usado como cobaia para experimentos gastronômicos, Illy. Illyndo pros íntimos. 
OBS.: segurem essa ovulação, meninas, ele é gay. 

Rala, ordinário! Tudududu pá! 
4) Com toda a prep feita, partamos pra carninha. Preparem a carne moída como se fosse um simples molho à bolognesa, do jeito que vocês preferirem. Eu, pessoalmente, gosto de por um montão de alho, cebola e pimenta preta na carne. Depois de frita, é só colocar todo o molho de tomate e acertar o tempero com sal. É possível que precise de um golinho de água e/ou leite (sim, leite) no molho, pra dar mais caldinho pra lasanha. Confiem nos seus instintos!

5) Ok, berinjela de molho, legumes cortados, molho a bolonhesa preparado e queijo ralado. Chegou a hora mais divertida: a montagem! 
Peguem um pirex de vidro (ou seja lá o que você tiver em casa que permita a confecção de uma lasanha. Deus sabe que em casa de estudante, até lata de milho é capaz de virar copo), e daí é só soltar a imaginação! A única regra que eu tive foi: começo com berinjela e término com queijo. No meio caminho, minha gente, é só ir distribuindo os ingredientes em camadinhas! 
As minhas camadas ficaram assim: berinjela > molho > pimentões > queijo > cebola > molho > berinjela > molho > queijo > tomatinho cereja pra enfeitar. Por cima ainda joguei mais pimenta e ervas finas.



E daí é forno, moçada!
Se vocês me perguntarem quanto tempo, eu respondo: sei lá! Eu simplesmente deixei ela lá pelo tempo do arroz e mais um cadico, e tirei pra comer. A cara dela era essa:

1mmmmmmmm, soltem os cachorros!
Na primeira enfiada de faca eu percebi que ainda estava meio undercooked, então nós continuamos comendo os nossos pedaços, mas o resto da lasanha foi pro forno de novo, temperatura média, por mais uns 20 minutos. Aí o molho começou a ferver e entornar no forno, fazer uma bagunça incrível (yay). Então eu simplesmente desliguei o forno e deixei a bichinha lá, cozinhando no calorzinho até que eu decidi voltar pro quarto. 
Quando eu tirei ela do forno pela segunda vez, a carinha dela era bem melhor, gente, mas daí que eu esqueci de tirar foto. O queijo tinha dourado, tava com aquela casquinha delícia de lasanha mesmo, e os vegetais estavam completamente cozidos, bem macios mesmo. Então, ó, o instinto na cozinha é fundamental! 

E é isso, a gordice foi feita com louvor! Fica a dica procês! 

Até a próxima!
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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Culinária sem fronteiras: bolo de fubá com goiabada.

Oi, de novo! 

Vim de novo no blog escrever da coisa que eu mais amo no mundo: comida (com o perdão do meu namorado, apenas estou sendo honesta). E dessa vez eu vim falar de bolo... 
Bolo de fubá com goiabada! Yum!!!

Ah, Rayra, mas como você conseguiu fubá e goiabada na Inglaterra? Desculpa, gente, mas acontece que minha mãe veio do Brasil no início de abril e trouxe uma singela leva de ingredientes e gostosuras pra mim. Então eu só vim aqui fazer vontade em vocês mesmo, risos. 
Ok, eu não sou tão malvada. Pra galerinha de Manchester, aqui vai a dica: no Tesco Express de Piccadilly Gardens tem uma prateleira só de produtos brazucas, entre eles os nossos protagonistas de hoje: fubá e goiabada. Também tem polvilho, farofa, guaraná, pão de queijo, bombom Garoto, etc. Dicona essa, ein! 

Então vamos lá! 

A receita eu peguei do meu site preferido para experimentos culinários, o Tudo Gostoso, então não vou repetir. Apenas cliquem nesse link aqui e sigam as instruções. 
O que aconteceu comigo foi o seguinte: eu não tenho um measuring cup. Então eu coloquei mais leite do que necessário (eu descobri de olhômetro, pela aparência da mistura), e acabei tendo que ajustar a receita com mais fubá e trigo. Se você não tem o olhômetro desenvolvido, recomendo comprar um setzinho de measuring cups da Poundland!

O meu bolo não assou uniformemente, mas deu pro gasto. Ficou meio tostado do lado de fora, e o meiozinho ficou meio cru, mas gordinha que é gordinha come tudo e lambe os beiços, né não? 
Olha aí o meu precioso, ainda na forma: 


E o bonito desenformado: 


Aí eu parti pro recheio de goiabada. 
Pra isso eu peguei um pedação de goiabada cascão e misturei com um pouco de água em uma panela, e botei no fogo até derreter. Aí é só controlar a espessura com mais água, ou se você colocou água demais, esperar a água secar.


Quando a goiabada estiver completamente dissolvida em água, misturem com um golinho de leite, só pra quebrar o doção e manter a consistência, já que ela tende a ficar grudenta de novo depois de um tempo dissolvida em água :) o resultado é esse aí: 


Daí é só usar o velho truque de dividir o bolo em 2 com um fio dental. Não sabe do que eu tô falando? Clique aqui

E o grand finale! Despejar toda a nossa "guava jam" no bolinho! 

O resultado segue aí: BABEM (enquanto eu como tudinho e fico gorda).




YUM!

xxx

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Culinária sem fronteiras: Roasted Mediterranean veggies.

Oi, todo mundo!

Pois é, cheguei de viagem, meu povo. E caí direto no mato sem cachorro das exams weeks, então perdoem-me novamente pela ausência que virá. 

Enfim, o papo de hoje tem nada a ver com viagem, então deixa eu rumar pro caminho certo: comida. 
Eu sei que muitos de vocês não têm a menor noção dentro de uma cozinha, e que, se tivessem um restaurante, o prato especial do chef ia ser miojo todo dia. Acontece que nem só de miojo vive um homem, e eu vim aqui pra postar uma receitinha mara e facílima pra cozinhar: Roasted Mediterranean vegetables (que, verdade seja dita, não passa de alguns vegetais picadinhos e temperados botados no forno por 20 minutinhos), e que fica uma delicinha com aquele arroz soltinho e uma carninha.
Vamos lá? Espero que vocês curtam pimentões! 


Vocês vão precisar de:

- pimentões vermelhos e amarelos (red/yellow peppers) - 99p no Tesco; Sim, tem que ser os vermelhos e amarelos, pois esses são os pimentões com gosto adocicado, diferente dos verdes, que são amargos. 
- cebola roxa (red onions) - £1.10, pacote com 3 no Tesco;
- tomate-cereja (cherry tomatoes) - 90p a caixinha com vários no Tesco;
- azeite de oliva (olive oil);
- sal, pimenta preta e ervas à gosto (salt, black pepper, mixed herbs);

E o modo de preparo... praticamente for dummies: 

- Pique os pimentões e cebola em pedaços médios, e partam os tomates-cerejas ao meio. 
Se você não sabe como lidar descascando um pimentão, já dou aquela dica amiga: youtube. Eu também não sabia até coisa de um ano atrás, e o lindo yt segurou na minha mãozinha e me deu aquela força. O mesmo vale pras cebolas. Já vou até deixar um vídeo legal aqui.

- Coloque tudo em uma forma para forno. 

- Tempere com sal, pimenta, ervas e azeite de oliva a gosto (vai uma crase nesse à/a? Não sei, Brasil!)
Tá, gente, eu sei que a galera tem uma dificuldade com esse lance de "a gosto". Minha dica é: mano, extravasa! Eu só jogo uma camadinha de leve em toda a forma de todos os temperos e é isso aí. 

Olha aí como ficou minha forminha com tudo picadinho lindo, pronta para ir ao forno: 

Lhendo! 
OBS.: vocês perceberam o macetinho do papel alumínio? É que eu moro em student accommodation, galere, e eu cansei de tentar lavar as formas (que estão sempre sujas mesmo). Então eu só forro com papel alumínio e pronto. Afinal, como já dizia o Frank Aguiar: lavou forrou tá novo. 

- Agora é só levar ao forno em temperatura média por uns 20 a 30 minutinhos. No meu caso, eu coloquei no forno pré-aquecido por todo o tempo de cozimento do arroz (uns 20 minutos, tops), a uma temperatura média de 200ºC. E o resultado é esse aí, ó: 


Gostoso, saudável, light e barato. Quer mais o quê? 
Yummmm!

E o arroz, gente, vocês sabem como fazer? Se não, deixa aqui nos comentários aquele pedido de ajuda que eu juro que faço o meu melhor pra ajudar! 
E se a dica foi útil, fala também, que aí a cada receitinha nova que eu tentar eu posto aqui! Quem sabe até rola uns vídeos! 

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